
NOTA OFICIAL
4 de dezembro de 2017
Ação de correção do FGTS pode representar vitória para toda classe trabalhadora
15 de dezembro de 2017As centrais sindicais se reuniram para definir as diretrizes do calendário de ações para a jornada de lutas contra a “reforma” da Previdência.
Foi declarado estado de greve permanente, em todo o país, para derrubar a tentativa de votação do governo.
A orientação, até a data da votação, é de panfletagem e mobilizações diárias para alertar a população das perversidades que a “reforma” da Previdência tenta impor na vida do povo brasileiro. Para os sindicatos e demais entidades, a recomendação é que promovam assembleias com todas as respectivas categorias representadas para aprovar “estado de greve” contra o desmonte do sistema previdenciário do país.
LEIA ABAIXO A NOTA OFICIAL DAS CENTRAIS SINDICAIS:
As centrais sindicais repudiam e denunciam como mentirosa e contrária aos interesses do povo brasileiro a campanha que o governo Michel Temer vem promovendo para aprovar a contrarreforma da Previdência.
A Proposta enviada pelo Palácio do Planalto ao Congresso Nacional não tem o objetivo de combater privilégios, como sugere a propaganda oficial. Vai retirar direitos, dificultar o acesso e achatar o valor das aposentadorias e pensões dos trabalhadores e trabalhadoras de todo o Brasil, bem como abrir caminho para a privatização do sistema previdenciário, o que contempla interesses alheios aos do nosso povo e atende, sobretudo, aos banqueiros.
Quem de fato goza de privilégios neste país são os banqueiros e os grandes capitalistas, que devem mais de 1 trilhão de reais ao INSS, não pagam e, pior, não são punidos.
Os atuais ocupantes do Palácio do Planalto servem a essas classes dominantes. Tanto é verdade que o governo já havia desistido de aprovar a sua contrarreforma neste ano. Voltou atrás por pressão do chamado “mercado”, ou seja, do empresariado e seus porta-vozes na mídia.
A fixação da idade mínima para aposentadoria aos 65 anos para homens e 62 anos para mulheres, assim como outras alterações nas regras da Previdência pública, vão prejudicar milhões de trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade.
A contrarreforma do governo é inaceitável para a classe trabalhadora e as centrais sindicais; e tem custado caro aos cofres públicos. Por esta razão é rejeitada pela maioria dos brasileiros e brasileiras.
É falsa a ideia de que existe déficit da Previdência. Para melhorar as contas públicas, é preciso cobrar mais impostos dos ricos, fazer com que os empresários paguem o que devem à Previdência, taxar as grandes fortunas, os dividendos e as remessas de lucros ao exterior.
A centrais reafirmam a posição unitária da classe trabalhadora e de todo movimento sindical contra a proposta do governo e convocam os sindicatos e o povo à mobilização total para derrotá-la.
Calendário de Luta e Mobilização
JORNADA DE LUTAS CONTRA O DESMONTE DA PREVIDÊNCIA SOCIAL E EM DEFESA DOS DIREITOS
- Plenária do setor dos transportes segunda feira 11/12, às 15h, na sede do Sindicato dos Condutores de São Paulo, para organizar a paralisação quando (se) for votada a reforma;
- Pressão sobre os deputados em atividades públicas, aeroportos e no Congresso Nacional;
- Realização de plenárias, assembleias e reuniões com sindicatos para construir calendário de luta;
- Dia Nacional de Luta, em 13/12, contra a “reforma” da Previdência;
- Próxima reunião das centrais para o dia 14/12;
- Elaborar panfleto e organizar panfletagem esclarecendo sobre os riscos da “reforma” da Previdência para disputar narrativa com a grande imprensa;
- Fazer campanha nas redes sociais contra a “reforma” da Previdência;
- Construir mobilizações e atos com o movimento social, em conjunto com as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.
Fonte: Agência Sindical